
André Passos Cordeiro (Abiquim) e Luiz Césio Caetano (Firjan)Foto: Vinícius Magalhães
Nesta segunda-feira (21/7), foi assinado um termo de cooperação entre a Firjan SENAI e a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), em cerimônia que contou com a presença de representantes das duas instituições e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Realizado na Firjan SENAI SESI Parque Tecnológico, o encontro marcou o início de uma agenda estratégica conjunta voltada ao fortalecimento da inovação, da sustentabilidade e da competitividade da indústria química nacional, e em particular do estado do Rio.
O presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, destacou a avanço na inovação industrial do Rio de Janeiro com essa parceria e o fortalecimento do setor químico e de biossintéticos. “O objetivo é integrar os Institutos SENAI de Inovação com suas competências para atender às demandas crescentes da indústria química e enfrentar desafios significativos”, afirmou.
Caetano falou ainda da importância da indústria química com projetos de grande porte voltados para descarbonização e uso de insumos renováveis e acrescentou que a parceria vai impulsionar a inovação e a sustentabilidade do setor químico no Rio de Janeiro, contribuindo para o desenvolvimento econômico e tecnológico do estado.
André Passos Cordeiro, presidente da Abiquim, concordou que a parceria com a Firjan SENAI é fundamental para impulsionar a inovação tecnológica e acelerar a transição da indústria química do Brasil rumo à sustentabilidade. Segundo ele, o grande desafio atual é aumentar o uso de matérias-primas renováveis e circulares na produção química nacional. Ele destacou que a instituição assumiu o compromisso de duplicar a presença dessas matérias-primas na matriz produtiva de bens químicos do país.
“A Firjan SENAI conta com uma tradição de mais de uma década na construção de projetos de inovação na indústria química, especialmente através dos Institutos de Inovação, que desempenham papel estratégico nesse processo. Nossa parceria será essencial para apresentar produtos e projetos que viabilizem a expertise e a capacidade estratégica do setor. Com essa união de esforços, a expectativa é criar um programa de inovação que coloque a indústria química brasileira no caminho de uma produção mais sustentável”, declarou Passos.
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Da esq. para a dir.: Carolina Sartori, assessora de Sustentabilidade da Abiquim; André Passos Cordeiro, presidente da Abiquim; Yhebert Afonso, vice-presidente de Operações da Abiquim; e Marcelo Prim, diretor de Operações da Embrapii | Foto: Vinicius Magalhães |
O diretor executivo da Firjan SENAI SESI, Alexandre dos Reis, ressaltou a importância do trabalho conjunto entre os Institutos de Inovação, a Abiquim e a Embrapii. “Este foi um encontro estratégico voltado ao fortalecimento do setor químico. A reunião resultou na construção de uma linha de atuação conjunta, que potencializa o desenvolvimento sustentável e a competitividade do setor químico, promovendo avanços significativos na inovação e na sustentabilidade industrial do país”, declarou.
A Embrapii terá papel fundamental na parceria entre Firjan SENAI e Abiquim na facilitação de pesquisas. “Essa aproximação permitirá que as empresas tenham acesso a recursos de fomento já disponíveis, possibilitando financiar até um terço do valor total dos projetos. Além disso, a Embrapii reúne os melhores grupos de pesquisa do Brasil e dois estão localizados na Firjan SENAI SESI, reconhecida por oferecer uma das melhores equipes do país para áreas como economia circular e transição energética, temas de grande relevância para o desenvolvimento sustentável do Brasil”, analisou Marcelo Prim, diretor de Operações da Embrapii.
Já Antônio Augusto Fidalgo Neto, gerente em Pesquisa, Aplicações em Química, Biologia e Saúde da Firjan SENAI SESI Parque Tecnológico, falou da importância da área de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), que ficará com todas as competências para elaborar um grande plano diretor de atuação conjunta, e que potencialize o desenvolvimento sustentável e a competitividade do setor químico nesta parceria. “Na parte de pesquisa já está em andamento um estudo detalhado de demanda, com foco na identificação de rotas tecnológicas prioritárias e análise de dados para orientar investimentos estratégicos desta parceria”, antecipou.