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Aquário Casa Firjan: erro, cópia e rebeldia despertam a criatividade

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Publicado em 18/11/2020 18:34  -  Atualizado em  18/11/2020 18:52

A criatividade perpassa por vários caminhos e pode nascer da curiosidade, do erro, da cópia, da inquietude, da imperfeição ou da rebeldia. Em “Pense como um artista e lidere com criatividade”, live do Aquário Casa Firjan, de 17/11, especialistas trataram das particularidades de suas atividades no processo de inovação.

Edson Matsuo, CMO Grendene, acredita que a inovação está no erro, porque no acerto tem muita gente. “Errar não é um problema, é muito mais estímulo dentro do processo. A questão é o que se aprende com o erro. Se não aprendeu, não valeu nada”, explicou ele, no encontro virtual realizado no Dia Mundial da Criatividade, ao comentar como lidar com a inquietude num ambiente corporativo.

Matsuo, que chamou a atenção para a importância do ‘caminho do meio’ no mundo empresarial, frisou que a criatividade é uma traidora daquilo que é previsível e que a rebeldia deve ser acolhida para que algo novo seja construído. Ele também deixou um pensamento para reflexão: “O que está faltando hoje nessa ansiedade toda que a gente vive é uma pausa”.

Ao discutir a questão da cópia, Ricardo Leite, CEO e diretor de Criação na Crama Design Estratégico, defendeu que qualquer pessoa ligada a área de criatividade começa se inspirando em outros: quando alguém está copiando, está se autodescobrindo. “Nunca se sabe de onde vem a inspiração. Pode ser da inquietude, do erro, do acerto, ou da curiosidade”, observou Leite, ao enfatizar que sua frase preferida para traduzir o comportamento mais adequado nesse caminho “é cabeça nas nuvens e pés no chão”.

A cantora Leila Maria destacou que, para o artista, erro e acerto são subjetivos, ao contrário do que representa para quem trabalha no mundo corporativo, onde regras e preocupações definem limites. Segundo ela, artistas podem viver nas nuvens, enquanto executivos têm que criar no limite do poder.

Leila também abordou o conceito da imperfeição, que, na visão dela, abre a possibilidade de crescer, já que a perfeição está no limite, “está morta, não precisa mais ser mexida” e, portanto, não provoca mais inovações. Nesse momento de pandemia, a cantora criou, no YouTube, uma websérie para contar a história da sua informal educação musical. Chama-se “a música que me moldou” e está no 14º episódio.

Caio Nunes, diretor, coreógrafo e dançarino, defende que é possível desenvolver novos olhares quando se consegue construir e desconstruir e entender que é preciso desapegar para o trabalho perpetuar, saber o momento em que a obra vai andar sozinha. Por outro lado, ao comentar a liderança criativa, Nunes avaliou que teve um ganho quando começou a fazer curadoria, sem perder o lado artístico. “Gestar com liderança para poder criar e entender que sozinho não seria ninguém foi um diferencial na minha vida”.

Ao mediar o encontro virtual, Marcelo Ghizi, mestre em Ciência da Arte pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e designer do Núcleo de Comunicação da Casa Firjan, utilizou o livro “Pense como um artista”, de Will Gompertz, para guiar a conversa, destacando alguns trechos que tratavam de curiosidade, cópia, empreendedorismo e liderança criativa, entre outros.

Assista aqui a íntegra da live na plataforma de conteúdo da Casa Firjan. 

 
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