Doenças emocionais cada vez mais são causa de afastamento do ambiente de trabalho, quando a produtividade se ancora na urgência e no estresse dos funcionários. O Aquário Casa Firjan "Neurociência aplicada à liderança: produtividade, bem-estar e felicidade no trabalho" analisou, na terça-feira, 2/5, o papel e as ferramentas do líder na criação de um espaço acolhedor para sua equipe.
Mediado por Noélly Mercer, gerente do Centro de Referência em Saúde da Firjan SESI, o debate reuniu Ana Carolina Souza, neurocientista que fundou a Nêmesis Neurociência Organizacional; Simone Barbieri, vice-presidente de RH da Engie para a América do Sul e conselheira titular Engie Brasil Energia; e Chrystina Barros, professora da Fundação Getulio Vargas (FGV), com doutorado em Administração pela UFRJ e palestrante certificada em Felicidade pela Universidade de Berkley (EUA).
Dois anos de pandemia afetaram não apenas o modo de trabalho, mas também trouxeram uma visão mais humanizada de todos os colaboradores, incluindo os líderes, o que contribui para a construção desse ambiente de convivência mais amigável, acreditam as especialistas. “Na pandemia, as reuniões só eram iniciadas depois que se perguntava como estava a vida de cada um, falava-se sobre temas pessoais, facilitando essa interação”, pontuou Simone.
Segundo Chrystina, estudos indicam a importância da felicidade no trabalho para a produtividade e a criatividade. “Gente feliz é três vezes mais produtiva e 32% mais criativa do que quem vive angustiado”, afirmou Chrystina. Para Ana Carolina, os líderes precisam descobrir como manter a serenidade, apesar da cultura da urgência, abrindo-se para o diálogo com seus grupos.
Para saber mais como as lideranças podem ampliar o bem-estar no espaço de trabalho, assista a íntegra do Aquário na plataforma de conteúdo da Casa Firjan.