Com o tema “ESG e o mercado de carbono: como avançar na meta net zero”, o Aquário Casa Firjan, reuniu especialistas na terça-feira, 12/04. No encontro on-line, foram apresentados um panorama sobre os critérios ESG (ambiental, social e governança), além de experiências desenvolvidas em empresas.
“Nosso propósito é trabalhar para capitalizar uma economia de baixo carbono. Isso vai passar por grandes esforços de empresas e governos para que olhem para tudo o que deve ser feito para que tenhamos algum sucesso em um cenário que sabemos que já é ruim. Afinal, a mudança climática é uma realidade e vem ganhando contornos cada vez mais dramáticos. Sendo assim, estamos em uma corrida contra o tempo”, declarou Antonio Teixeira, gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios da WayCarbon.
Teixeira reforçou que as organizações não têm mais a opção de não fazer, caso contrário, esses negócios vão deixar de existir ou ser engolidos pelas empresas que estão se mobilizando na agenda ambiental. Ter uma estratégia climática robusta é o termômetro para o investidor colocar ou não dinheiro em um projeto, segundo o gerente.
Enquanto essa jornada da redução da emissão de carbono não é possível, existe a possibilidade da compensação dessas emissões. A Moss.Earth, por exemplo, atua na compensação para empresas e pessoas físicas. “Um crédito de carbono corresponde a uma tonelada de carbono evitada ou sequestrada da atmosfera. Dessa forma, temos uma atuação direcionada à Floresta Amazônica, que tem um papel fundamental no combate às mudanças climáticas. As organizações passam por uma jornada de cálculo das emissões, compensação das mesmas e comunicação das ações para clientes e fornecedores”, explicou Felipe De Lucca, executivo de Contas da Moss.Earth, uma empresa global que une a tecnologia contra a mudança climática.
“Diminuir os gases de efeito estufa há alguns anos era uma visão, hoje é uma opção, sendo um diferencial de mercado, e em pouco tempo será uma obrigação. Na Dimensional, temos um trajeto para a neutralidade em carbono que consiste em um comprometimento da alta direção da empresa com a agenda ambiental. Realizamos a sensibilização da organização, o planejamento, a ação e, por fim, a compensação do excedente. Nossa meta é a transição para uma economia de baixa emissão de carbono”, ressaltou Vinicius Benevides, diretor Operacional e head de Inovação da Dimensional Engenharia e vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio).
A mediação do evento foi de Andréa Lopes, especialista em Sustentabilidade da Firjan.
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