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Aquário Casa Firjan BIN@20: inovar requer conceito aberto para adaptabilidade

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Publicado em 30/10/2020 11:33  -  Atualizado em  30/10/2020 11:44

A inovação aberta é o caminho para desenvolver mudanças e gerar valor para empresa e sociedade. Essa é uma das conclusões do debate do Aquário Casa Firjan, edição especial da Business & Innovation Network (BIN@20), sobre “Caminhos de adaptabilidade para as empresas”. O encontro on-line teve mediação de Julia Zardo, gerente de Ambientes de Inovação da Firjan.


De Portugal, Pedro Coelho, head da Unidade de Apoio à Pesquisa e Inovação da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, explicou que a BIN trabalha junto das empresas, da sociedade, criando interações com a academia. Também coordenador da rede BIN, ele destacou que a utilização dessa plataforma cria oportunidades de colaboração e partilha de boas práticas. 

Segundo ele, empresas em todo o mundo enfrentam dois desafios importantes. Um deles é a dificuldade de atrair e reter talentos, o bem mais rico de uma empresa, porém escasso hoje; o outro aspecto é que as transições tecnológicas são muito rápidas, têm ciclos cada vez mais curtos, com mais imprevisibilidade, portanto, mais riscos associados. 

“As empresas têm que procurar desenvolver seus produtos e serviços nesse caminho do conhecimento, com valor agregado; e para isso não é possível mais trabalhar só entre portas, numa inovação fechada dentro da empresa”, ensinou Coelho, que defendeu a inovação aberta, por promover nas organizações a adaptabilidade em rede com outras instituições e negócios menores.

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Leonardo Serpa, CEO da Engie Solutions, contou como sua empresa, a maior geradora privada de energia do Brasil, inovou para se adaptar e se aproximar do cliente. De maneira orgânica, pouco estruturada, a transformação começou em 2016, com a criação da área de soluções para clientes, com o objetivo de oferecer, além de energia, outras alternativas relacionadas com sustentabilidade. Nesse movimento, o grupo adquiriu pequenas empresas, aprendendo com o dinamismo e a agilidade delas, enquanto os colaboradores passaram por adaptação, com mudança de mindset para aceitar novos desafios, riscos e perfis de clientes e de contrato. 

Para obter sucesso no resultado, Serpa deu duas dicas para empresas que querem inovar: não ter medo nem de errar nem dos riscos inerentes ao processo; e estar aberto a novos conceitos, a novos colegas de trabalho, a pessoas que vão contribuir e agregar e muitas vezes desafiar e questionar o status quo. “A adaptabilidade das empresas deixou de ser um luxo para ser uma necessidade. Elas têm que se adaptar ao dinamismo do mercado. As empresas que não se adaptarem, tendem a sumir”, avaliou o CEO da Engie. 

Clara Gonçalves, membro do Conselho Consultivo na CUNY Firefly Innovations, que também participou do evento diretamente de Portugal, escolheu apresentar a sua extensa e diversificada trajetória para mostrar o poder de adaptabilidade do ser humano. “Todos nós temos adaptabilidade, que tem a ver com talentos”, pontuou ela. Como prova do reconhecimento dessa capacidade, Clara citou os ciclos econômicos e as crises já ultrapassadas pelo ser humano, desde sempre. No campo da saúde, por exemplo, ela defendeu que universitários, startups, academia, empresas e instituições públicas se unam em torno de uma lógica de inovação aberta. “Trabalharmos em conjunto é fundamental para tentarmos construir um futuro melhor para a humanidade”, frisou.

Clique aqui para assistir ao Aquário Casa Firjan - Edição Especial BIN@20.

 
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