Depois de meses dedicados à programação e construção de robôs e, também, ao desenvolvimento de projetos que integram inovação, tecnologia e arte, sete equipes de robótica de cinco unidades Firjan SENAI SESI estiveram presentes na cerimônia de abertura do Festival SESI de Educação, realizada nesta quarta-feira, 28/02, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. 

O evento está aberto gratuitamente ao público até sábado (2/3), e reúne o Seminário Internacional de Educação e a etapa nacional classificatória para o torneio mundial de robótica da FIRST, a ser realizado em abril, na cidade de Houston, nos Estados Unidos. A competição nacional tem a participação de mais de dois mil estudantes, com idades entre nove e 19 anos, de escolas da rede SESI e SENAI, públicas e privadas de todo o país. 

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, fez questão de saudar as 35 escolas públicas presentes no evento e lançou um desafio. “Vocês têm a responsabilidade de levar esse entusiasmo e esse desafio para todos os colegas de vocês, inclusive nas escolas públicas, para que nós possamos espalhar, incentivar e cobrar que o governo possa fazer o mesmo, dessa forma tão lúdica, inovadora e estimulante de fazer educação com ciência, inovação e tecnologia”, afirmou. 

“O SESI tem 300 mil alunos em todo o Brasil, mas o nosso país tem 47 milhões de estudantes. A nossa preocupação é sempre colocar esta experiência memorável que os alunos do SESI têm para toda a escola pública brasileira”, complementou o diretor de Educação e Tecnologia da CNI, Rafael Lucchesi. 

Mais de dois mil estudantes acompanharam a cerimônia de abertura. Foto: Divulgação / Firjan.

Do estado do Rio, 74 alunos e alunas já chegaram em Brasília. Eles vieram do bairro de Jacarepaguá, na capital, e dos municípios de São Gonçalo, Resende, Nova Friburgo e Macaé. O diretor de Educação e Cultura da Firjan SENAI SESI, Vinicius Cardoso, destaca que é fundamental o investimento na participação desses jovens em eventos como o Festival, como uma forma de estimular os estudantes.

“Os nossos alunos e alunas têm a oportunidade de fazer contato com estudantes de outras escolas, de formar redes de amizade e de colaboração profissional para o futuro. Além disso, o ensino da robótica é um estudo aplicado, o que estimula crianças e adolescentes a desenvolverem habilidades técnicas e socioemocionais para solução de problemas e para o trabalho colaborativo. O estudo e prática das tecnologias associadas à robótica permite que eles as desmitifiquem, que se sintam mais à vontade em suas presenças”, ressaltou Cardoso.

Sobre a competição FIRST

Na competição, as 263 equipes participantes são divididas em quatro categorias. A modalidade iniciante é a FIRST LEGO League Challenge (FLLC), em que estudantes de nove a 15 anos constroem pequenos robôs com peças LEGO. O time ainda é responsável por idealizar e criar um projeto de inovação, que visa solucionar um problema real dentro da temática do ano: “arte”. 

Saiba mais sobre o projeto da equipe Fênix Robots, de São GonçaloJá alunos e alunas de Ensino Médio participam das equipes FIRST Tech Challenge (FTC), de robôs com até 19kg, FIRST Robotics Competition (FRC), de robôs de porte industrial que chegam a 56kg e 1,2 metro de altura, e da F1 in Schools, projeto educacional da Fórmula 1. O objetivo do evento é mostrar o impacto da metodologia STEAM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes/Design e Matemática) na formação pessoal e acadêmica dos jovens.