Grandes desafios foram apresentados no Aquário Casa Firjan com o tema “Design Thinking como ferramenta inovadora na educação”, na terça-feira, 23/08. O trabalho colaborativo é uma das propostas de dois especialistas de renome internacional, que contaram suas experiências, com mediação de Maria Isabel Oschery, design e gerente de Conteúdo e Inovação Empresarial na Firjan (foto: a segunda, em sentido horário).
Carolina Costa Cavalcanti, doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) e coautora do livro “Design Thinking na Educação” (foto: a terceira, sem sentido horário), disse que este é um universo ainda pouco explorado. “Olhar sob a perspectiva do professor, do estudante e da própria comunidade acadêmica, a partir das lentes do Design Thinking, contribui para o rendimento dos alunos dos Ensinos Fundamental, Básico e Superior, como também para a educação corporativa”.
Carolina pensa que o Design Thinking também pode ser aplicado como metodologia ativa - uma forma de os estudantes serem protagonistas no processo de aprendizagem, tirando o foco exclusivo do professor e permitindo que os próprios alunos façam parte desse processo, construindo e pesquisando. “Passar por todas essas etapas é uma experiência significativa, conectando teoria e prática”.
Veja na íntegra a transmissão da palestra em:
Jayse Ferreira, professor de Educação Artística, vencedor do Prêmio Professores do Brasil PPB, em 2014, e um dos 50 finalistas do Global Teacher Prize 2019 - considerado o Nobel da Educação (foto: o primeiro, em sentido horário) - falou da metodologia Intencionalidade Pedagógica. “Fazer o aluno pensar em soluções para romper barreiras do preconceito dentro da escola. Com a publicação do livro ‘Eu sou uma obra de arte: etnias do mundo’, cada aluno representou uma etnia. O resultado foi uma exposição de fotos e um vídeo, que aumentou a autoestima da turma, melhorando o rendimento e a frequência, e diminuindo o bullying em sala de aula.”
O objetivo era dar destaque para a valorização das etnias, das raças e para a diversidade dos próprios alunos. No projeto “Vamos Encurtar Essa História?”, os alunos criaram um roteiro sobre Harry Potter e Minecraft. Como ação final, produziram o curta metragem “Entre Dois Lados”. A obra conta história de jovens vítimas de um acidente de carro causado por ingestão de bebida alcóolica, problema recorrente que a cidade de Itambé, em Pernambuco, enfrenta.
A tecnologia, não por acaso, foi usada a favor do conteúdo pedagógico. Assim, o professor conseguiu aumentar a participação dos alunos em sala de aula, como também no ambiente escolar.
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