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Sistema FIRJAN alerta sobre efeitos da paralisação dos caminhoneiros

No Estado do Rio há casos críticos, como na indústria de alimentos

No Estado do Rio há casos críticos, como na indústria de alimentosFoto: Divulgação

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Publicado em 23/05/2018 17:13  -  Atualizado em  24/05/2018 15:59

O Sistema FIRJAN alerta que estão se agravando os reflexos, sobre a indústria fluminense, da paralisação que os caminhoneiros iniciaram na última segunda-feira.

No Estado do Rio há casos críticos, como na indústria de alimentos. No Sul Fluminense, por exemplo, fornecedores da indústria de laticínios estão descartando a produção de leite devido aos bloqueios nos transportes de carga. No Centro-Sul, frigoríficos de aves também não estão conseguindo escoar a produção.

Segmentos da indústria de alimentos que processam produtos altamente perecíveis como hortifrutigranjeiros são igualmente atingidos, tanto na dificuldade de abastecimento quanto em alta de preços.

O setor de bebidas também está seriamente afetado, com algumas empresas tendo de paralisar a maior parte de suas operações. Outra situação preocupante diz respeito à indústria de vidro. A produção deste setor é realizada de forma ininterrupta e, sem receber os insumos, há risco para os equipamentos.

É imprescindível, portanto, que a paralisação seja encerrada o mais rápido possível, evitando-se problemas ainda mais graves de abastecimento no Estado do Rio.

A solução para este impasse, porém, não pode se dar via aumento de impostos. Afinal de contas, esse é o efeito prático na hipótese de uma redução da CIDE ser compensada pela reoneração da folha de pagamento das empresas. Isto iria afetar toda a indústria, que voltaria a pagar aproximadamente R$ 11 bilhões anuais em impostos. Este montante equivale à remuneração de 520 mil empregados dessas atividades que hoje estão desoneradas, ou 7% da folha total.
 

 

 
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