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Jungmann faz balanço de sua gestão no Conselho Firjan de Segurança Pública

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Publicado em 01/11/2018 10:54  -  Atualizado em  05/11/2018 14:17

A reunião do Conselho Firjan de Segurança Pública recebeu, na manhã de 31/10, o ministro Raul Jungmann, que comanda a área no governo federal. Ele fez um balanço positivo das ações desenvolvidas nos últimos oito meses, desde a criação da pasta. Segundo ele, pela primeira vez no país a União deu um direcionamento nacional para o setor, deixando, inclusive, recursos carimbados no orçamento.

O governador eleito do Rio, Wilson Witzel, participou brevemente da reunião, após a instalação de seu gabinete de transição na sede da Firjan, na mesma manhã. Witzel manifestou sua intenção de buscar convênios com os órgãos federais na área de segurança pública. Segundo ele, o objetivo será combater a lavagem de dinheiro e a entrada de drogas e armas no estado.  

O presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, reconheceu o desafio dessa agenda, tendo em vista o impacto da segurança pública sobre a economia. “Essa agenda afeta a todos, o nosso viver e também o empreender e o trabalhar no Rio de Janeiro. Estamos vendo os resultados da intervenção e é preciso que essa política de Estado continue”, afirmou Eduardo Eugenio.

Sobre economia, Wilson Witzel afirmou que, em janeiro, pretende lançar editais de parceria público-privada (PPP) para atrair investimentos. 

Sistema Único de Segurança Pública

Durante a reunião do Conselho, Jungmann também pontuou como legados do ministério a criação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e da Política Nacional de Segurança Pública e a integração da base de dados criminais. Ele citou ainda os recursos de R$ 1 bilhão oriundos da redistribuição das verbas das loterias, que serão repassados aos governos municipais e estaduais. A Medida Provisória nº 846/2018, a respeito da verba, está para ser votada pelo Congresso nos próximos dias.

“A segurança pública agora tem rumo. Resultados levam tempo, assim como o SUS (Sistema Único de Saúde) também precisou de tempo, mas o que fizemos representa uma ruptura com o passado”, declarou.

Também participaram do encontro Renato Dias, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e Aloisio Lira, superintendente da PRF. Dias anunciou a construção de uma unidade do órgão no Arco Metropolitano. Lira apresentou os sistemas inteligentes em desenvolvimento pela PRF, que têm sido aplicados em primeira mão no Ceará e que serão levados a outros estados. Os pilares são a obtenção de informação em tempo real; promoção da integração, inteligência e governança dos dados; e predição, recomendação e apoio a decisões, com as máquinas (machine learning) indicando a melhor forma de atuação da polícia.

“Precisamos cuidar desses legados, para que a longa jornada de aprimoramento da segurança pública tenha continuidade”, afirmou Ilona Szabó, presidente do Conselho. 

Um dos exemplos é o Sistema Policial de Indicativo de Abordagem (Spia), aplicado no Ceará desde maio de 2017, que permitiu a redução de 40% dos roubos de cargas, 33% dos roubos em geral e 45% dos roubos de veículos, com diminuição também da letalidade nas ações policiais. “Estamos construindo todo um bigdata para análise em tempo real”, contou.

Ilona Szabó, presidente do Conselho, disse que o grupo continuará a acompanhar o setor nesse momento de transição dos governos federal e estadual. “Precisamos cuidar desses legados, para que a longa jornada de aprimoramento da segurança pública tenha continuidade”, afirmou.

A próxima reunião terá como uma das temáticas as propostas do BNDES para a área, com Eliane Lustosa, diretora do banco.

 
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