Evento contou com a participação de um público de 150 pessoasFoto: Luciola Villela/Firjan
As experiências profissional e pessoal valem mais do que um bom currículo na Indústria Criativa da atualidade? A inteligência artificial vai reduzir os empregos na indústria criativa? Essas foram algumas das questões levantadas pelos participantes do quarto evento da série Diálogos Criativos, da Casa Firjan, em 18/4, que analisou o futuro profissional no setor, que atualmente corresponde a quase 3% do PIB brasileiro e 4,62% do PIB fluminense, segundo dados do Mapeamento da Indústria Criativa publicado pela Firjan em 2022, com base em dados coletados entre 2017 e 2020.
Segundo Julia Zardo, gerente de Ambientes de Inovação da Firjan, a escolha do tema veio de cada atualização do Mapeamento da Indústria Criativa, lançado pela federação em 2008. “O momento é de pensar no profissional que as empresas desejam contratar, saber quais ferramentas impactam na escolha desse candidato hoje, uma pauta que tem levado até a modificações nos cursos de formação da Firjan SENAI, que mudam para atender às necessidades técnicas exigidas hoje”, contou Julia.
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Julia Zardo, gerente de Ambientes de Inovação da Firjan, fez abertura do evento | Foto: Lucíola Villela/Firjan |
Para Antenor Oliveira Neto, gerente de Cultura e Arte da Firjan SESI, o formato dos Diálogos, buscando levantar aspectos do mesmo assunto, “consegue instigar e colocar pontos de interrogação” que propiciam olhares novos sobre as formas de criação. “O modelo dinâmico dos Diálogos, em que cada um apresenta sua visão sobre um tema sem aprofundá-lo como uma palestra, abre possibilidades de reflexão e novas construções, como vimos nos inscritos, pessoas de áreas diferentes que percebem a conexão entre interesses comuns, como saúde mental e qualidade de vida”, comentou.
Entre os temas abordados por convidados, que responderam a perguntas do público, estavam o uso da inteligência artificial como ferramenta na Indústria Criativa, a convivência entre profissionais de diferentes faixas etárias no setor, a imersão excessiva no trabalho e a estafa. O conhecimento prático e a experiência de vida foram apontados por Thales Moura, head de criadores e parcerias da UPFY, principal clube brasileiro de e-sports, como tão importantes quanto a formação acadêmica atualmente na indústria criativa. Do encontro participaram 150 pessoas.
Participaram ainda da quarta edição da série Diálogos Criativos Maiko Pinheiro, sócio operador no The BEC; Juliana Brito, CEO da Game Jam Plus; e Nathalia Coelho, pesquisadora do Lab de Tendências da Casa Firjan.
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