Publicado em 24/10/2019
Entrar no mercado de trabalho já com experiência em desafios do dia a dia da indústria coloca os alunos da
Firjan SENAI um passo à frente em competitividade. Com 28 unidades e três institutos de tecnologia no Rio de Janeiro, a rede oferece cursos presenciais e na modalidade Educação à Distância, sempre com um objetivo: aplicar na prática o que se vê em sala de aula e incentivar o empreendedorismo entre os estudantes.
Preparados para demandas reais do mercado de trabalho, os alunos visitam indústrias, entendem o que precisa ser resolvido, conversam com empresários e planejam possíveis soluções. Aliado a isso, o aprendizado incentiva o desenvolvimento de novas competências necessárias na quarta revolução industrial - a chamada indústria 4.0 -, como a capacidade de liderar e de ter visão integrada dos processos fabris. O contato direto com a indústria, proporcionado pelos cursos técnicos, também estimula os alunos a investirem em seus próprios projetos.
“Quando você associa o ensino regular com o ensino profissionalizante, ainda mais na Firjan SENAI, onde há uma cultura de trabalhar por projeto a partir de um desafio, você tem todas as ferramentas para gerar essa vontade de empreender, não só no sentido de montar sua empresa, mas de você empreender no seu dia a dia, até dentro da indústria”, observa o gerente de Educação Profissional da Firjan, Edson Melo.
O eletrotécnico Guilherme da Silva Gonçalves, 19 anos, é um dos estudantes que começa a dar os primeiros passos em direção a esse que é o mesmo sonho de 51,9 milhões de empreendedores no Brasil — ou quase 38% da população adulta, segundo relatório da Global Entrepreneurship Monitor.
E a estratégia dele é justamente aliar o conhecimento adquirido nos cursos técnicos da Firjan SENAI com o espírito de empreendedorismo que tem de sobra para fazer seu negócio dar certo.
Guilherme tem um curso técnico no currículo e estuda em outros dois para ampliar sua qualificação - Foto: Bruno Alencastro
O que chamou a atenção de Guilherme nos cursos Firjan SENAI foi a união entre teoria e prática, fundamentais para que alcançasse o nível de excelência que planejava para atuar na indústria e futuramente abrir sua loja de materiais e serviços elétricos. “A prática da Firjan SENAI é muito boa, porque disponibiliza equipamentos em que você consegue ter um manuseio melhor. Você tem a teoria e também vê o que realmente acontece. Isso é bom porque a gente vê ali e depois vê a mesma coisa na indústria. Além disso, você sai para fazer visitas técnicas, conhece equipes de outras áreas, conversa com microempreendedores. Isso que me motivou a ter a ideia de fazer meu próprio negócio”, relata.
Já formado em Eletrotécnica, agora cursa Eletroeletrônica à distância e Automação Industrial presencialmente. De olho na indústria 4.0 - muito mais focada em inovação e tecnologia em seus processos -, Guilherme quer unir os dois conhecimentos e se preparar para essas transformações. “Hoje, quando você fala de elétrica industrial, você está falando da indústria do futuro, onde tudo está sendo automatizado. Por isso o interesse em Automação. Agora, é automatizado pelo quê? Por equipamentos eletrônicos, por isso simultaneamente faço Eletroeletrônica”, explica.
Esse olhar para novas competências exigidas pelo mercado faz sentido em um momento em que o termo indústria 4.0 se torna cada vez mais popular e faz parte de um cenário para o qual as empresas se voltam, a fim de ganhar em produtividade e resultados. “Todo profissional deveria de alguma forma estudar sobre indústria 4.0: o que é? Como identifico que uma indústria está nesse patamar? Como detalhar os passos e procurar se qualificar nos principais assuntos, como automação, programação?”, lembra Edson Melo.
Ao mesmo tempo em que se prepara para o mercado, Guilherme mantém os projetos pessoais. Seu sonho é ter uma loja de venda de produtos elétricos e de prestação de serviços na área. Para ele, continuar apostando na educação profissional para crescer em competitividade e profissionalismo é um objetivo claro: “Independentemente de ser jovem ou estar mais velho, a gente precisa estar se renovando tecnicamente, porque o mercado vai evoluindo. Se você não evolui com ele, acaba atropelado. Acho que estou preparado, mas ainda tem muita coisa pra ver, e isso faz eu continuar estudando”, conta.