Durante três séculos, o Brasil foi colônia de Portugal, abastecendo o reino com os seus produtos nativos, como o pau-brasil, o fumo, o algodão e o ouro, além de produtos que aqui se adaptaram, como o açúcar obtido da cana-de-açúcar. Por muito tempo, as atividades nas novas terras ficaram restritas a um movimento extrativista. A colônia deveria produzir somente o que a metrópole não produzisse. A ocupação do território foi se ampliando pela costa, entre o Nordeste e o Sudeste, acompanhando a expansão das lavouras de cana e a instalação dos primeiros engenhos. O gado e a busca pelo ouro ajudaram a desbravar os “sertões de dentro”, impulsionando o povoamento do interior. As poucas manufaturas instaladas procuravam atender às necessidades básicas da população local. Em 1785, foi emitido um alvará, proibindo qualquer atividade industrial no Brasil.
Crédito da imagem: Paisagem com engenho (Frans Post, 1670-1680). Wikimedia Commons
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