A euforia dos anos dourados foi abafada com a chegada dos militares ao poder. O regime de exceção, provisório, acabou permanecendo por 20 anos. O uso da força e bons resultados na economia garantiram a longa duração. Após um período de estagnação, o país experimentou uma fase de excepcional crescimento econômico, conhecido como o “milagre brasileiro”. Entre 1967 e 1973, o PIB nacional cresceu uma média de 11,2% ao ano. Mas não havia santo milagreiro: o crescimento não resistiu às crises do petróleo e outras práticas, como a censura e a tortura, que ajudaram a minar as bases do regime. Em tempos desfavoráveis para a cultura, a ditadura militar não conseguiu reprimir a criatividade dos artistas brasileiros. A música popular viveu dias de glória, marcada por inúmeros novos talentos. Junto aos pensamentos progressistas da arte, surge uma nova consciência, em defesa do meio ambiente. A fusão do estado da Guanabara e do estado do Rio, bem como a fusão das entidades industriais dos dois estados, resultou no nascimento da FIRJAN.
Crédito da imagem: Transamazônica, 1973 (Orlando Brito), Agência O Globo
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