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Webinar promovido pela Firjan debate o custo da energia elétrica na indústria e as perspectivas no pós-pandemia

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Publicado em 30/11/2020 17:44  -  Atualizado em  02/12/2020 16:33

Uma das questões que afligem a indústria é como ficará a conta de energia no pós-pandemia, diante dos benefícios concedidos pelo Governo Federal ao longo de 2020. Este foi um dos temas debatidos no webinar “Custo de Energia: o que esperar para os próximos anos?”, promovido pela Firjan nesta segunda-feira (30).

O evento foi aberto pelo presidente do Conselho Empresarial de Energia Elétrica da Firjan, José Luiz Alqueres, que destacou o quanto a indústria perde em competitividade, muito por conta de subsídios e desproporções entre a oferta e a demanda. A especialista em Infraestrutura da Firjan, Tatiana Lauria, que mediava o Webinar, traduziu isso em números:

“A energia chega a representar cerca de 40% dos custos de produção, e no Rio a energia ainda é mais cara do que a média nacional. Num cenário como este e de tantas mudanças, torna-se um grande desafio manter o equilíbrio durante a pandemia”, pontuou Tatiana.

Entre os debatedores estavam Ana Carla Petti, presidente da MegaWhat Inteligência em Energia, e Nelson Hubner, pesquisador associado do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os dois buscaram traçar uma perspectiva dos preços do setor no próximo ano, especialmente diante da “Conta-Covid” – crédito emergencial concedido pelo Governo Federal ao setor elétrico, a fim de dar liquidez e diluir o aumento nas tarifas dos próximos anos.

“Os empréstimos da Conta-Covid chegam a R$ 15,3 bilhões, e está previsto pagar 5% desse valor em 2021, o que pode ficar a cargo de todos os consumidores. No cálculo do próximo ciclo tarifário, a Aneel já vai ter de considerar este encargo para fazer o pagamento do empréstimo, mas isso ainda está pendente de regulamentação da agência”, explicou Ana Carla Petti

Os debatedores também falaram sobre temas como a geração e comercialização da energia renovável, especialmente eólica e solar. Os dois afirmaram que esta já é uma mudança em andamento no mundo, especialmente por grandes empresas. E defenderam que seja adotada também por empresas de pequeno e médio porte, desde que seja feito com cuidado, já que exige-se um processo de gestão mais complexo. O resultado final, porém, seria o aumento da competitividade das empresas.

“As indústrias e as próprias distribuidoras podem fazer um projeto de eficiência energética, pois já existe tecnologia para isso. Mas aliar o projeto à energia solar é o mais recomendável, além de ter um profissional dedicado a estudar os processos e reduzir o consumo final de energia”, disse Nelson.

ASSISTA AO VÍDEO DO WEBINAR “CUSTO DE ENERGIA: O QUE ESPERAR PARA OS PRÓXIMOS ANOS?”

 
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