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Seminário debate alternativas para reformular as políticas públicas sobre mobilidade no Rio

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Publicado em 05/11/2020 19:28  -  Atualizado em  06/11/2020 17:17

Qual o “Futuro da mobilidade urbana no Rio de Janeiro”? O tópico também foi tema do seminário “O futuro da Mobilidade Urbana após a pandemia - Impactos nas concessões de transporte sobre trilhos”. Os participantes trataram de assuntos como a Região Metropolitana, que conta com 22 municípios, a modernização das políticas públicas e a votação, no Senado, do Projeto de Lei nº 3.364/2020, que dispõe sobre o repasse de recursos federais para os serviços de transporte público em caráter emergencial, com o objetivo de reequilibrar os contratos impactados pelos efeitos da pandemia. O PL tem previsão de retomada de seu processo de votação após as eleições municipais.

Delmo Pinho, secretário estadual de Transportes, apresentou um conjunto de ações elaboradas pela pasta, com sete passos estratégicos para a reformulação da mobilidade metropolitana no estado. No documento destacam-se ações com o apoio do Banco Mundial, a reformulação do Bilhete Único Intermunicipal (BUI) e a licitação de linhas intermunicipais pelo Detro, além da concessão de novos percursos aquaviários e a repactuação dos atuais contratos de concessão. 

 

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Delmo Pinho, secretário Estadual de Transportes Murilo Leal, presidente da Agetransp, participaram das discussões



“Os sete passos estratégicos incluem o uso exclusivo de bilhetagem eletrônica nas transações, mas para que tudo funcione é preciso uma governança metropolitana, uma autoridade de transporte específica para a gestão de mobilidade, que coordene todas as ações”, destacou o secretário.

Segundo Murilo Leal, presidente da Agetransp, agência reguladora estadual, questões como os mecanismos de financiamento da atividade, a participação progressiva do setor privado em investimentos e a revisão dos contratos são prioridades. Mas é necessário, antes, criar um foro de cooperação para discutir as ações mais urgentes, com a participação do Poder Legislativo, dos órgãos de controle e da sociedade civil.

Em outro painel, sobre “Como os sistemas de mobilidade urbana ao redor do mundo têm se adaptado ao novo normal?”, Alex Barron, diretor associado do Centro de Estratégia Ferroviária e de Transporte (RTSC) no Imperial College London, destacou que os metrôs são essenciais para as cidades, mas custam caro, com cerca de 70% dos custos operacionais fixos. Isso significa que reduzir os níveis de serviços, ofertando menos trens, economiza muito pouco. Por isso, Barron defende maximizar os benefícios do modal e garantir que ele seja a espinha dorsal do sistema de transporte urbano.

Adaptação ao novo normal

De acordo com Eleonora Pazos, diretora do Escritório da União Internacional dos Transportes Públicos (UITP) na América Latina, as autoridades municipais têm um papel fundamental para acelerar as mudanças necessárias, por meio ações de “regulação” e “estímulo”. Ela destacou ainda importância da inovação na mobilidade pós-Covid-19. 

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Alex Barron, do Centro de Estratégia Ferroviária e de Transporte no Imperial College London, e Eleonora Pazos, da Associação Internacional do Transporte Público, falaram sobre a experiência internacional



O seminário “O Futuro da mobilidade urbana após a pandemia – Impactos nas concessões de transporte sobre trilhos” é realizado pela Firjan, em parceria com o MetrôRio e a SuperVia e reúne especialistas nos ramos da mobilidade, arquitetura e advocacia, além de representantes de empresas e governo. 

Clique aqui para assistir ao seminário na integra. 

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