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Reconhecimento é fundamental para haver pertencimento no trabalho

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Publicado em 03/03/2021 11:43  -  Atualizado em  03/03/2021 12:07

A falta do senso de pertencimento pode gerar um clima tóxico e pessoas desmotivadas em ambientes corporativos e organizacionais, de acordo com especialistas reunidos em debate no Aquário Casa Firjan. O evento on-line “Como criar uma cultura de pertencimento no ambiente de trabalho” apontou o reconhecimento e a segurança como fatores fundamentais para evitar esse cenário e promover a inclusão do trabalhador.

Diversas formas de engajamento nas empresas foram abordadas a partir da psicodinâmica do trabalho, segurança psicológica e comunicação não violenta. Diana Currie, especialista em Gestão de Conflitos e Comunicação Não-Violenta, explica que as pessoas têm necessidade de autonomia, de pertencimento e de liberdade de expressar sua identidade. “Faz muito mais sentido para alguém doar sua energia vital e o conhecimento intelectual quando ela faz parte, pertence ao trabalho. Se não faz, o trabalho passa a ser mecânico”, destaca a especialista.

Hannah Chamon, especialista em segurança psicológica, afirma que é preciso construir ambientes e culturas em relações que as pessoas se sintam seguras para correr riscos, como simplesmente fazer uma pergunta, contribuir sem medo de ser julgado. “Para uma pessoa se sentir pertencente, o primeiro ponto é sentir segurança de estar ali. Ela precisa ser ouvida, ser considerada e respeitada por suas opiniões. Esse é o ponto básico da inclusão”.

Segundo Hannah, se a empresa quer gerar engajamento, não pode ter um sistema onde a regra principal é seguir uma ordem sem questionar, onde o funcionário não é incentivado a ter dúvidas, a questionar. “Fomos criados num sistema de comando e controle, que fez sentido durante muito tempo, mas não agora”.

O homem é um bicho social, completamente interdependente desde que nasce. Sem o outro, ele não existe, avalia André Fusco, médico psicanalista e especialista em saúde mental no trabalho. “Não pertencer a alguma coisa leva a uma sensação de aniquilamento, como se a gente morresse psiquicamente. Essa interdependência é uma necessidade básica de saúde mental e de saúde geral”, acrescenta. Fusco enfatiza que a colaboração e a cooperação fazem parte desse processo. No entanto, destaca que é difícil cooperar ou colaborar se as metas são individuais, se as pessoas são ranqueadas, se precisam se destacar, vencer, ser melhores.

Clique aqui para ver a íntegra na plataforma de conteúdo da Casa Firjan.

O próximo Aquário Casa Firjan, dia 09/03, é sobre a “Economia prateada: Novos paradigmas de mercado para o público maduro”.

 
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