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Projeto em parceria com a Firjan aumenta diversidade na linha de produção da Baker Hughes

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Publicado em 24/07/2020 14:50  -  Atualizado em  30/07/2020 10:47

Iniciar em um novo emprego é sempre motivo de muito orgulho, mas quando esse trabalho faz parte de um propósito maior, que visa a diversidade e o empoderamento feminino, o sentimento é ainda mais profundo. Esse é o resumo da história de cinco mulheres que, mesmo no meio de uma grave pandemia, conseguiram colocação durante a realização do curso de Operador de Produção Industrial, promovido pela Firjan SENAI SESI e a Baker Hughes.

Elas fazem parte de uma turma de 20 alunas selecionadas para o projeto social Mulheres Capacitadas realizado na Firjan SENAI Niterói, no Barreto, e que tem como objetivo formar profissionais na área operacional para a Baker e para o mercado de trabalho de um modo geral. Desse grupo, outras três mulheres também estão participando do processo de seleção para ocupar uma posição na base logística da empresa.

Com garra e dedicação, essas mulheres, que se prepararam para entrar num mercado majoritariamente ocupado por homens, defendem que “lugar de mulher é onde ela quiser”. Com esse lema, Luciana Soares, que vai trabalhar como operadora de máquinas industriais da Baker Hughes, disse que ninguém desistiu de continuar em nenhum momento, apesar da fragilidade empregatícia causada pela crise da Covid-19. E vai além, ela quer estudar mais, se aprimorar como pessoa e como profissional: “Chegar onde cheguei é uma grande vitória”, enfatizou.

Também aluna do Mulheres Capacitadas, Renata Cristina Gomes de Souza garante que tem enorme prazer em dizer que é a mais nova contratada da Baker. Após cinco anos sem emprego formal, ela contou que, no início de 2020, depositou toda a sua expectativa no curso, para voltar ao mercado de trabalho com uma especialização numa área totalmente diferente da que estava acostumada a atuar profissionalmente. “Era um sonho trabalhar nessa empresa. O curso mudou totalmente a minha vida”, afirmou Renata, que já iniciou o treinamento na indústria.

A ideia desse projeto nasceu de uma necessidade da Baker Hughes de aumentar a diversidade na operação. A empresa queria mulheres com formação mais integral (incluindo o desenvolvimento de competências socioemocionais) e oriundas do território da Ilha da Conceição, em Niterói, para a área da fábrica basicamente composta por homens.

“Hoje as empresas estão atentas cada vez mais ao valor de uma equipe mais diversa”, explica Eliane Damasceno, coordenadora da Divisão de Projetos Integrados de Responsabilidade Social da Firjan.

Projeto terá continuidade

O projeto Mulheres Capacitadas tem mais uma boa notícia: será transformado em programa, contou Priscila Dias Wilemen, analista de Negócios em Responsabilidade Social da federação. Com isso, o projeto realizado pela Divisão de Projetos Integrados em Responsabilidade Social da Firjan será cíclico e terá uma ou duas novas turmas a cada ano.

Manoela Siuffo, diretora de Recursos Humanos da Baker Hughes no Brasil, ressaltou que o projeto é motivo de orgulho também para a empresa. Ela explicou que o objetivo é capacitar profissionais para o mercado de trabalho, já que é difícil encontrar mulheres com experiência ou com conhecimento técnico para vagas na operação.

Manoela prevê a formação de uma turma por ano, fortalecendo a presença de mulheres nesse nicho de atividade. Segundo ela, este ano o curso focou em formação industrial, mas no futuro essas áreas podem variar, visando, por exemplo, a formação para manutenção ou solda mais especificamente, mas sempre para funções operacionais, normalmente ocupadas por homens.

Diversidade é um dos principais pilares da cultura da Baker e, assim como nosso Programa de Pessoa com Deficiência, decidimos lançar o projeto Mulheres Capacitadas por enxergarmos uma lacuna no mercado quanto à capacitação dessas profissionais para áreas técnicas e operacionais,” pontuou.

Por uma questão social, a empresa decidiu privilegiar as mulheres que são da região da Ilha da Conceição, em Niterói, para dar uma contribuição para a comunidade vizinha à fábrica que tanto os apoia.

Ainda segundo a diretora de RH, a empresa mantém contato e faz interações pelo grupo Women’s Network para engajá-las no ambiente profissional. “A nossa intenção é incluí-las com a capacitação necessária e contribuir para a diversidade no mercado de trabalho do nosso país como um todo,” explicou Manoela.

 
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