<img height="1" width="1" style="display:none;" alt="" src="https://px.ads.linkedin.com/collect/?pid=4124220&amp;fmt=gif">
Portal Sistema Firjan
menu

Notícias

Economia do Rio

Indústria da transformação impulsiona economia fluminense

Tempo médio de leitura: ...calculando.

Publicado em 11/12/2018 11:29  -  Atualizado em  11/12/2018 11:39

A Firjan estima um crescimento de 0,5% do PIB fluminense no terceiro trimestre, comparado ao anterior, na série com ajuste sazonal. Em relação ao mesmo período de 2017 – quando a federação passou a estimar trimestralmente o indicador, em volume, para o estado do Rio – houve um aumento de 1,2% na atividade econômica, com avanço da produção em todos os setores. Confira o estudo completo.

Para Tomaz Leal, analista de Estudos Econômicos da Firjan, o cenário otimista é sustentado, basicamente, pelo crescimento da indústria. “A indústria de transformação ajudou a impulsionar o resultado, com aumento de 4,1% no trimestre”, pontua. Segundo Leal, a recuperação do setor de serviços também é outro destaque (+0,8%).

Já a indústria extrativa apresentou recuo de 0,6%, ante um crescimento de 1,4% no segundo trimestre. A construção civil se manteve em queda (-2,2%,). “O setor continua sofrendo com o menor volume de obras de infraestrutura no estado, mas também devido o alto nível de desemprego, que afetou as obras residenciais”, explica Leal.

Projeção da Firjan aponta crescimento de 1,2%

A projeção de crescimento do PIB fluminense para 2018 é de 1,2%. Segundo Leal, apesar de tímido, o resultado anual é positivo diante da retração dos últimos anos. “O estado do Rio vem de três anos seguidos de uma forte queda. Embora a projeção não seja tão robusta, ela marca uma retomada do crescimento da atividade econômica”, explica. O ano foi marcado ainda pela greve dos caminhoneiros, ocorrida no final de maio e início de junho.

Crescimento econômico em 2019

Para 2019, a federação projeta uma aceleração da economia do Rio, com um crescimento de 2,9% no PIB estadual, de acordo com seu cenário base. “Esse avanço está baseado na retomada das atividades da Petrobras e no seu plano econômico para os próximos anos, que impactará positivamente a cadeia produtiva de petróleo, que engloba a produção da indústria de transformação”, destaca o analista.

"Embora a projeção não seja tão robusta, marca uma retomada do crescimento da atividade econômica” - Tomaz Leal, analista de Estudos Econômicos da Firjan.

O novo plano de negócios da companhia prevê para os próximos quatro anos investimentos de R$ 320 bilhões, 12,9% superior ao proposto no planejamento anterior e o maior desde o apresentado em 2014, antes do aprofundamento da crise na empresa. Além disso, o plano reserva 81,8% do orçamento para a atividade de exploração e produção de petróleo e revitalização da Bacia de Campos.

De acordo com Leal, associado a isso, há expectativas de uma melhora do mercado de trabalho e, consequentemente, do setor de serviço. “Há perspectivas de mais pessoas contratadas com a geração de empregos formais. Isso aumenta a renda e, em consequência, dará continuidade ao crescimento do setor de serviço”, acrescenta. O setor de serviço responde, atualmente, por cerca de 80% da economia fluminense.

No entanto, algumas variáveis políticas podem afetar a recuperação em curso no estado. “A Alerj tem na pauta importantes decisões que podem afetar o desempenho econômico, entre elas a manutenção do regime de recuperação fiscal, acordado junto ao governo federal”, destaca Leal. Segundo ele, uma eventual saída desse acordo trará um impacto de R$ 5 bilhões no aumento das despesas.

Outra pauta que pode atravancar a economia é a não manutenção do Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (FECP), cujo fim está previsto para 31/12/2018. “A Firjan defende a renovação do fundo para 2019 e sua extinção gradual, para que não haja prejuízos para gestão econômica do estado. O estado do Rio corre o risco de perder R$ 10 bilhões do orçamento de 2019. Sob esse prisma, prevemos uma desaceleração, com uma projeção pessimista de 0,7% de crescimento”, completa, lembrando que, em 05/12, a Alerj já decidiu pela não manutenção do veto que proíbe a privatização da Cedae (PLC 56/2018).

 
Para Empresas
Competitividade Empresarial Educação Qualidade de Vida