O governador do estado do Rio de Janeiro,  Wilson Witzel, baixou decreto, na sexta-feira (27/03), liberando o funcionamento das empresas onshore que prestam suporte às atividades offshore. A medida atende a pleito da Firjan e acontece dias após a prefeitura de Macaé ter suspendido todas as atividades laborais na cidade, no âmbito público e privado, por conta da epidemia de coronavírus. A decisão do município ainda está em vigor.

A iniciativa faz parte do Programa Resiliência Produtiva Firjan, que objetiva preservar a capacidade produtiva das empresas e ajudar a minimizar os impactos da crise provocada pelo coronavírus.

“Além de uma crise sanitária, estamos vivendo uma crise econômica mundial. Já sentimos os efeitos dessa crise em função da queda do preço do barril de petróleo no mercado de Óleo e Gás. É preciso esforço e coordenação por parte do poder público, junto com a iniciativa privada, visando não somente o achatamento da curva epidemiológica, mas também a preservação da atividade econômica. Esta, em última análise, também preserva vidas”, ressalta Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan.

A federação já havia encaminhado, na segunda-feira (23/03), carta ao prefeito de Macaé, Aluízio dos Santos, solicitando flexibilização do decreto, a fim de manter a atividade do mercado de Petróleo e Gás e demais atividades que apoiam o estado como provedor fundamental de combustíveis e energia para o país.

“A atividade onshore, seguindo obviamente todas as recomendações de proteção, precisa ser mantida. Ela viabiliza toda a logística de transporte, garantindo o abastecimento não apenas do Rio mas do país, de forma a atender as necessidades básicas dos indivíduos”, acrescenta Karine.