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Gás Natural pode transformar indústria fluminense, destaca nova websérie da Firjan

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Publicado em 14/05/2021 14:29  -  Atualizado em  20/05/2021 11:58

Com o tema “Gás Natural − Avanços regulatórios e a visão dos demandantes”, a Firjan inaugurou, em 13/5, a websérie “O Rio Tem Jeito” para debater como potencializar as oportunidades previstas para o estado. Com a mediação de Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da federação, o primeiro encontro on-line reuniu os empresários Marcelo Chara, CEO da Ternium e presidente do Conselho Empresarial de Responsabilidade Social da Firjan; José Firmo, CEO da Porto do Açu Operações; Gustavo Checcucci, diretor de Energia da Braskem; e os deputados federais fluminenses, Paulo Ganime e Christino Áureo.

Eduardo Eugenio explicou que a websérie O Rio Tem Jeito é baseada nos temas abordados no “Programa de retomada do crescimento do estado do Rio de Janeiro em bases competitivas”. O documento elaborado pela federação em 2020, com ações relacionadas à energia, infraestrutura e mobilidade urbana, segurança pública, acesso ao crédito e competitividade regulatória e tributária, foi entregue ao governo do estado e à Assembleia Legislativa fluminense.

“Minha convicção é de que o Rio tem jeito. O mercado de petróleo e gás representa a locomotiva fluminense. Já o gás natural é um eixo importante, pois pode concretizar investimentos de R$ 45 bilhões no estado. O energético pode servir para expansão, por exemplo, da petroquímica, siderurgia e plantas de fertilizantes”, acrescentou o presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro.

Potencial do gás industrial

CEO da Ternium, Marcelo Chara (foto: ao centro à direita) destacou que o potencial de crescimento do consumo industrial do gás natural pode duplicar rapidamente, a partir da consolidação da oferta e da demanda. Ele pontuou, porém, ser fundamental desenvolver a infraestrutura necessária de produção, transporte, distribuição, redução de custo da molécula, entre outros fatores para expandir o uso do energético. Chara lembrou ainda que a Ternium foi a primeira siderúrgica a produzir e usar o biometano, combustível com forte impacto na redução de CO2 no meio ambiente.

José Firmo, CEO da Porto Açu Operações (foto: abaixo à esquerda), afirmou que o gás representa um potencial de desenvolvimento nas atividades do empreendimento de São João da Barra, no Norte Fluminense. Segundo ele, a localização de um dos principais complexos industriais do país, em frente ao pré-sal brasileiro, torna o gás ainda mais atrativo. “Temos duas termoelétricas a partir do energético, um terminal de GNL. Queremos que o Porto do Açu seja o gás hub fluminense e nacional, e que o estado do Rio passe para um novo patamar de competitividade”, afirmou.

O diretor de Energia da Braskem, Gustavo Checcucci (foto: abaixo à direita), lembrou que o Rio tem vantagens competitivas importantes e que, conforme estudo do BNDES, a indústria química tem potencial de elevar em 50% o consumo do gás natural de toda a indústria, expandindo cadeias produtivas inteiras, gerando investimentos, empregos e tributos. Checcucci destacou a importância do equacionamento da regulação infralegal, de um modelo de mercado eficiente, que garanta a segurança no abastecimento e eficiência com riscos controlados.

Vale ressaltar que em março foi instituída a Medida Provisória 1.034/2021, que propõe a suspensão do Regime Especial da Indústria Química (REIQ) a partir de julho. Se isso ocorrer, com todos os impactos econômicos, viria na contramão do novo marco regulatório do gás natural.

Já os deputados federais Paulo Ganime e Christino Áureo, com forte atuação na Câmara dos Deputados na aprovação da nova Lei do Gás, afirmaram que continuarão atuando na regulação do marco legal. Segundo Áureo (foto: acima à direita), o país e o estado do Rio devem crescer ainda mais com a lei do gás e a nova lei do licenciamento ambiental, possibilitando destravar os investimentos empresariais. “Podemos crescer num ambiente de respeito social e boa governança”, disse o deputado.

Paulo Ganime (foto: ao centro à esquerda) se disse um otimista inveterado ao confirmar que o Rio tem jeito e destacou a união de todos os setores e agentes em prol do desenvolvimento fluminense. Segundo ele, o gás tem potencial para promover a reindustrialização do Rio de Janeiro, juntamente com outros marcos como o do saneamento, das startups, da cabotagem, do meio ambiente, além da reforma tributária.

Assista aqui a primeira edição da websérie ‘O Rio Tem jeito’ com o tema “Gás Natural − Avanços regulatórios e a visão dos demandantes

 

 
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