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Firjan: produção industrial brasileira pode avançar 3% em 2019, com crescimento da demanda interna

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Publicado em 04/02/2019 17:05  -  Atualizado em  04/02/2019 17:51

A produção industrial brasileira pode crescer 3% em 2019, sendo 3,2% da extrativa e 2,9% de transformação, caso a demanda interna seja suficiente para sustentar um crescimento mais disseminado na indústria brasileira. É o que aponta análise da Firjan a partir da divulgação da Pesquisa Industrial Mensal Nacional (PIM), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Nossa expectativa é de continuidade da recuperação do mercado de trabalho, e, portanto, da demanda doméstica. Porém, para isso, a manutenção da confiança dos empresários e consumidores é fundamental. Nesse sentido, a aprovação das reformas estruturais é imprescindível”, afirma Tomaz Leal, analista de Estudos Econômicos da Firjan.

Ele explica que a demanda interna é essencial porque, desde o segundo semestre de 2018, o comércio exterior deixou de ser tão atrativo como antes, principalmente pela crise argentina. Junto a isso, a demanda interna, no período, não foi capaz de absorver a produção industrial.

Entenda a trajetória de recuperação

A produção industrial brasileira cresceu, em 2018, pelo segundo ano consecutivo. Até dezembro, foi 1,1%, de acordo com a pesquisa do IBGE, divulgada em 01/02. Houve expansão em ambos os setores industriais, extrativo (1,3%) e transformação (1,1%). O crescimento, porém, ainda não foi o suficiente para alcançar os valores pré-crise. Durante a recessão da economia brasileira (2014-2016), a indústria caiu 17%.

Desde 2017, a produção voltou a crescer, baseada principalmente nos resultados positivos do setor automotivo, que tinha no comércio exterior grandes oportunidades. “Para se ter uma ideia, dos 2,6% de crescimento observado para a indústria geral em 2017, 1,2% deveu-se exclusivamente a esse segmento”, exemplifica Leal.

O cenário internacional, porém, deixou de ser mais atrativo no ano passado. A crise econômica na Argentina afetou negativamente a exportação do setor automobilístico, que tinha o país como grande parceiro comercial.

“Embora a conjuntura observada no segundo semestre de 2018 acenda um sinal de alerta para a indústria de transformação, a expectativa é que a produção extrativa siga crescendo, apoiada na produção de petróleo. Vale destacar que a Petrobras anunciou o maior volume de investimentos desde 2014”, pondera Leal. Ele ressalta, por outro lado, que é importante monitorar o efeito do desastre de Brumadinho na produção de minério.

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