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Summit Firjan IEL + Festival Futuros Possíveis: pequenas e médias empresas são mais ágeis na hora de se adaptar ao novo

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Publicado em 17/11/2021 15:44  -  Atualizado em  23/11/2021 11:38

As pequenas e médias empresas têm mais dificuldade na resiliência diante de choques externos, mas são as mais ágeis na velocidade de adaptação às novas realidades. Essa é uma das conclusões de um estudo apresentado por Olivier Woeffray, líder da inteligência estratégica do Fórum Econômico Mundial, durante a abertura do Summit Firjan IEL + Festival Futuros Possíveis 2021, em 17 /11. “A adaptabilidade é uma soma de resiliência com agilidade. E quem consegue reagir mais rápido tem diante de si mais e mais oportunidades”, afirmou, durante sua palestra PMEs prontas para o futuro: Como as pequenas e médias empresas podem impulsionar mudanças sociais, ambientais e econômicas positivas?.

Em função da pandemia esta é a segunda edição consecutiva em que o Summit Firjan IEL + Festival Futuros Possíveis são realizados em conjunto. O tema central é Repensando a Performance. “Neste ano desafiador ainda marcado pela pandemia, a Firjan debate os principais desafios da indústria na retomada econômica e firma-se como protagonista na recuperação do Rio de Janeiro”, disse Luiz Césio Caetano, presidente em exercício da Firjan, na abertura do evento.

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Em sua palestra, Woeffray apresentou dados obtidos junto a CEOs e fundadores de cerca de 300 empresas de pequeno e médio portes espalhadas pelo mundo. Apesar das particularidades regionais, muitas enfrentam desafios semelhantes, mas também exibem sua força. De acordo com o economista, sete em cada dez empresas no mundo podem ser classificadas como pequenas e médias e respondem por quase 70% do PIB global. “Muitas empresas de pequeno e médio porte morrem ainda em fase de desenvolvimento. Elas precisam de crescimento sustentável ao longo do tempo”, pontuou.

E esse crescimento sustentável depende de atitudes que apontem para um estado de prontidão para o futuro, prega o especialista. Woeffray avalia que a maioria das empresas está ficando para trás quando não assumem compromissos com as novas agendas do milênio, entre as quais a questão da sustentabilidade ambiental.

“Em sua maioria, as empresas assumem esse compromisso em suas missões, mas carecem de equipes especializadas para propor soluções e também não adotam uma política de remuneração para o cumprimento de metas ambientais”, alertou, acrescentando que a perda de talentos para empresas de maior porte é uma preocupação que afeta 50% das empresas entrevistadas. “As pequenas e médias empresas têm dificuldades para adquirir talentos e, quando os têm, a dificuldade está em mantê-los”, destacou.

Brasil em foco no debate

Na fala seguinte, coube ao economista Sergio Besserman Vianna, conselheiro da Casa Firjan, curador de Clima e Sustentabilidade do Museu do Amanhã e coordenador estratégico do Climate Reality Project Brasil, trazer os pontos apresentados pelo representante do Fórum Econômico Mundial para a realidade brasileira. “A crise climática é uma emergência. O momento não é opcional. As emissões de carbono precisam cair pela metade até 2030, o que dificilmente acontecerá. Estamos perdendo o jogo por 3 a 1 e sabemos que não vamos ganhar a partida, mas quem não entrar agora na economia de carbono terá que fazê-lo com mais rapidez lá na frente”, ressaltou Besserman, em conversa mediada com Julia Zardo, gerente de Ambientes de Inovação da Firjan.

Besserman entende que o Brasil tem hoje posição singular e privilegiada num quadro de mudança das matrizes energéticas atuais para alternativas que provocam menos emissões. “Se por um lado não seremos campeões em geração de energia solar ou eólica, podemos ser bastante competitivos em biomassa”, apontou.

O especialista, entretanto, alerta que não há tempo a perder e o Brasil e o Rio de Janeiro precisam estar preparados para esse novo cenário, que exige conhecimento e trabalho e pode melhorar o ambiente de negócios. E usou o Rio como exemplo. Em 2012, a capital fluminense foi reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade por sua paisagem cultural e ambiental únicas num com contexto de área urbana. “Se daqui a uns 15 anos a Baía de Guanabara não estiver em processo de despoluição, como outras cidades estão fazendo, o Rio perde sua reputação”, comentou. “A marca Rio é um patrimônio, mas reputação não se compra”, acrescentou.

No primeiro dia, o Summit Firjan IEL + Futuros Possíveis 2021 abordou o tema Gestão humanizada potencializando equipes e contou com a fala de especialistas no painel Experiência do Colaborador: Caminhos para atrair e reter talentos. Participaram da discussão o CEO e Cofundador da Witseed, Bruno Leonardo; Consultora em bem-estar, carreira e work life balance, Gabriella Albuquerque e a sócia e diretora do Great Place to Work, Marina Sobral. 

O fechamento das palestras do dia aconteceu com a fala de Yvette Montero, Cofundadora da The Future School sobre A importância das metodologias de Estudos de Futuros para se guiar nas incertezas.

O Summit Firjan IEL + Festival Futuros Possíveis 2021 debate temas como neurotecnologia, interação entre robôs e humanos, experiência do colaborador, otimização de processos e gestão humanizada, tudo para apoiar as lideranças na busca dos melhores caminhos para atualização em um mercado cada vez mais desafiador. 

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