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Equipe Firjan SESI Cidadania de jiu-jitsu é eleita a melhor de 2019

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Publicado em 17/01/2020 18:11  -  Atualizado em  17/01/2020 18:13

A equipe Firjan SESI Cidadania foi eleita a melhor do ranking da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Desportivo (CBJJD) em 2019, apenas três anos após o programa da federação ter se lançado às competições. Em 2017 e 2018, a equipe já havia ficado entre os três primeiros lugares. O título máximo contagia os treinos neste início de ano, atraindo alunos às três comunidades cariocas que oferecem a atividade: Chatuba, na Penha; Cidade de Deus, em Jacarepaguá; e Fallet, no Estácio. Além da modalidade, há aulas também de judô. As inscrições estão abertas.

As atividades são destinadas a crianças e jovens, dos 6 aos 17 anos. Não é preciso comprovar renda nem ser morador de uma das comunidades. O aluno deve ter boa frequência escolar para participar. Além do treino esportivo, ele é estimulado a frequentar a biblioteca e a assistir palestras de temas variados sobre impactos sociais. As inscrições podem ser feitas em qualquer época do ano.

“É muito bom ver os meninos bastante motivados, amando o esporte. Serve como resgate da visão de oportunidade, seja para competição ou para trabalhar com a luta futuramente. Temos um aluno que já atingiu a idade máxima do projeto; e, aos 20 anos, passou a trabalhar como instrutor em academia, ou seja, uma porta que se abriu para ele”, ressalta Tatiane Maira da Silva, agente de Cidadania do programa, atuante na unidade da Cidade de Deus. Nesta comunidade, as aulas acontecem no antigo local de treino da judoca Rafaela Silva, campeã mundial, olímpica (Rio 2016) e pan-americana de judô. O SESI Cidadania adotou o então chamado Clube Escolar, para que o espaço não parasse de funcionar. A garra de Rafaela serve de inspiração, e os alunos de hoje também vêm participando de campeonatos estaduais, federais e até mundiais.

Ana Carla da Costa Alcântara, gerente de Suporte Operacional da Firjan SESI, garante que a mudança de vida chega a ser completa. “O maior ganho é projetar o jovem de comunidade, alguns com alta vulnerabilidade social, que carecia de alguém que acreditasse neles. O resultado é o aumento da autoestima e a transformação desses jovens”, conta.

Aos 14 anos, Eduardo dos Anjos Reis é a prova da reviravolta que o mundo do esporte lhe propiciou, de antigo desinteressado pelo jiu-jitsu a campeão pan-americano e mundial, além de bom aluno na escola. A mudança começou em 2016, quando decidiu entrar no esporte, mesmo sem ter simpatia por luta. Três anos depois, o rapaz viajava para os Estado Unidos a fim de conquistar um dos mais importantes prêmios; e cinco meses depois se consagrava o número um mundial, no Rio. “Engraçado que hoje eu não sei quem eu seria sem o esporte. É a minha motivação e estou realizado em ver minha dedicação virar não só prêmio, mas também contribuir para o destaque do projeto em 2019. Lá somos assim, muito unidos”, alegra-se o menino, que treina agora para buscar o bi do Pan-Americano, em fevereiro.

Mentor dos campeões, Vinicius Jorge Dubugras do Amaral, professor de Educação Física da Firjan SESI Jacarepaguá e professor de jiu-jitsu do SESI Cidadania, confirma que a consagração vai além dos ringues. “Treinamos atletas, mas também trabalhamos a parte comportamental. A disciplina vem com o esporte e colhemos dedicação”, pontua.

 
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