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Conselho de Competitividade debate incentivo à inovação das indústrias com presidente da Embrapii

Felipe Meier, presidente do Conselho, e Alvaro Toubes Prata, presidente da Embrapii

Felipe Meier, presidente do Conselho, e Alvaro Toubes Prata, presidente da EmbrapiiFoto: Paula Johas

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Publicado em 25/09/2024 16:36  -  Atualizado em  25/09/2024 18:51

O presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Álvaro Prata, detalhou o funcionamento da instituição de fomento para os integrantes do Conselho Empresarial de Competitividade da Firjan. Na reunião desta quarta-feira (25/9), os conselheiros conheceram mais sobre esse importante parceiro da indústria, fundamental para o financiamento da inovação, que teve seu papel, recentemente, impulsionado pelo programa Nova Indústria Brasil (NIB).
 
“A presença da Embrapii aqui é muito importante para que os empresários passem a entender a dinâmica dela, prazos, facilidade de acesso, fontes de recursos para projetos de inovação e a participação da Embrapii e da corporação. Nossa reunião é um ponto de divulgação, porque os empresários fazem parte de várias redes, em associações, sindicatos, ambientes políticos e corporativos. Tem um efeito multiplicador”, destacou Felipe Meier, presidente do Conselho.
 
Desde o primeiro edital, lançado pela instituição em 2014, foram credenciadas 93 unidades Embrapii em 18 estados do país. “Temos o pilar de ser ágil, com pouca burocracia e flexível. Captamos os recursos de agentes federais e direcionamos para as unidades credenciadas realizarem projetos de inovação com as indústrias. Percebemos que a indústria brasileira precisa inovar mais. Segundo índices mundiais, o Brasil é o número 54 em inovação. Precisamos mudar a realidade de que a ciência conversa pouco com a indústria”, ressaltou Álvaro Prata.
 
O modelo tradicional de incentivo da Embrapii prevê que um terço do valor do projeto seja pago pela organização social e os outros dois terços divididos pela unidade credenciada e a empresa. Em caso de micro e pequena empresa, o Sebrae pode arcar com 70% do valor previsto para os empresários. O Instituto SENAI de Inovação em Química Verde (ISI QV), da Firjan SENAI, é uma das oito instituições fluminenses credenciadas pela Embrapii.
 
“A empresa precisa apresentar um desafio tecnológico de inovação, não pode ser prestação de serviço. Os projetos aprovados são iniciados em menos de 60 dias. Em 10 anos de atuação, a Embrapii apoiou 2.749 projetos no país, num total de R$ 5 bilhões. No estado do Rio, foram 387 projetos que somaram R$ 1,5 bi. Das empresas beneficiadas no estado, 45% são microempresas, 16% pequenas e 26,5% grandes”, revelou Prata.
 
Gerente de pesquisa e desenvolvimento da Firjan SENAI SESI, Paulo Roberto Furio ressaltou os ganhos para área de pesquisa, desenvolvimento e inovação desde o credenciamento do ISI como unidade Embrapii. “Temos agora uma participação relevante de empresas de pequeno e médio porte na inovação. Antes, 70% eram de grande porte e da área de óleo e gás”.
 
Furio apresentou a Agenda da Firjan para a NIB, que já foi entregue ao vice-presidente Geraldo Alckmin. Na Missão 4, sobre transformação digital para a indústria, uma das propostas é fortalecer programas de intercâmbio para que pesquisadores trabalhem em projetos reais dentro das empresas/startups.
 
Já para as cadeias produtivas agroindustriais sustentáveis e digitais – Missão 1 da NIB –. Fabrinni dos Santos, especialista setorial e assessor técnico do Conselho de Agronegócio, Alimentos e Bebidas da federação, destacou a modernização e ampliação da capacidade de produção industrial de fertilizantes no Brasil.

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