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Educação / Firjan

Congresso SESI Matemática traz novo olhar sobre a disciplina

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Publicado em 18/10/2019 13:57  -  Atualizado em  18/10/2019 17:16

A federação sediou, nos dias 17 e 18/10, o Congresso Firjan SESI Matemática e Math en Jeans. O evento reuniu professores e alunos e foi a culminância de um projeto, fruto de parceria da Firjan SESI com a associação francesa, iniciada em março. “Este é o primeiro projeto de uma série. Nosso desafio é trazer o olhar da academia para que possamos elevar o nível de exigência e foco de nossos colaboradores e alunos, em busca de um melhor momento para a educação do nosso país”, destacou Alexandre dos Reis, superintendente da Firjan SESI.

Durante seis meses, grupos de alunos desenvolveram trabalhos de pesquisa sob o acompanhamento de professores das escolas Firjan SESI, da Associação Math en Jeans e também da Universidade Federal Fluminense (UFF). Ao todo, o projeto envolveu 80 alunos e 10 educadores. Participaram as escolas de Barra Mansa, Macaé, Nova Iguaçu, Petrópolis, São Gonçalo e Volta Redonda, além do SESI Ceará, do Lycée Molière (liceu francês no Rio) e do Colégio Estadual Joaquim Gomes de Sousa.

Para Regina Malta, gerente geral de Educação da Firjan, a colaboração entre a federação e a associação francesa foi a chave do sucesso. “Tenho certeza de que o resultado foi maravilhoso, pois é a troca de experiências que nos leva a uma educação mais inovadora”, frisou.

Metodologia Math en Jeans

Fundada em 1989, a Associação Math en Jeans tem como objetivo popularizar a matemática enquanto ciência entre os jovens, introduzindo a pesquisa científica e mostrando como a disciplina pode ser mais desafiadora e interessante do que a temática curricular. “A pesquisa científica permite o encontro de pessoas interessantes de países diferentes. Nossa proposta é mostrar que a matemática pode ser uma fonte de prazer e satisfação e acredito que todos tenham se divertido durante esse período”, afirmou Philippe Michelon, representante do Consulado Geral da França no Rio de Janeiro.

Além de palestras com especialistas, o ponto alto do Congresso foi a apresentação dos dez trabalhos desenvolvidos durante o semestre. “A ideia do evento foi transmitir aos alunos a experiência de como é um congresso científico de verdade”, explicou Vinicius Mano, coordenador de Conteúdo de Educação Básica da Firjan SESI.

Projetos apresentados

Cada equipe foi confrontada com problemas matemáticos e teve que desenvolver suas próprias soluções. Confira abaixo os projetos das escolas Firjan SESI.

Nova Iguaçu

Os alunos tiveram que explorar a trajetória de uma bola em uma mesa de bilhar, identificando padrões. “Nunca tinha trabalhado com pesquisa e quando fui aos encontros conheci um lado diferente da matemática”, contou Isabele David, aluna da escola.

Petrópolis e Macaé

Uma árvore com duas bifurcações e galhos infinitos é habitada por macacos que descem todos os dias em busca de alimentos e retornam à copa. As equipes foram desafiadas a provar que a árvore tinha altura finita, a despeito de sua infinidade de galhos, entre outras questões. “Aprendi conteúdos que achei que só conheceria na faculdade”, afirmou Thiago de Oliveira, aluno da escola de Petrópolis. Já Clara Oliveira, estudante de Macaé, disse que melhorou seu desempenho escolar por conta do projeto. “Hoje tenho notas muito melhores em matemática do que eu tinha no ano passado”.

São Gonçalo

Como embaralhar cartas de forma eficiente? Quantas vezes é necessário repetir o processo? Esses foram os desafios da escola que estudou os modelos matemáticos do embaralhamento, em busca de padrões. “A experiência foi muito bacana. Foi uma coisa nova que me fez aprender matemática de forma interativa e dinâmica”, relatou Maiara Silva Dias.

Barra Mansa

Com base no decatlo, os alunos tiveram que explorar o número possível de resultados em uma competição com dez jogadores. “Conseguimos conectar várias outras disciplinas à matemática, além de conhecermos alunos de outras séries que participaram da pesquisa”, contou Fernanda de Almeida.

Volta Redonda

Por meio de uma análise do jogo dos palitos coloridos, os alunos tiveram que encontrar uma estratégia que garantisse a vitória do jogador que inicia a partida. Para isso, a equipe buscou jogos semelhantes, como o NIM Game, jogo asiático com dois jogadores. “O mais gratificante foi a possibilidade de buscar soluções de modo coletivo”, ressaltou Ana Carolina Gusmão.

 
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