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Economia do Rio

Candidatos ao governo do Rio fazem seu primeiro debate na Casa Firjan

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Publicado em 11/10/2018 15:34  -  Atualizado em  15/10/2018 10:12

No primeiro debate entre candidatos ao governo do Rio no segundo turno das eleições 2018, Eduardo Paes (DEM ) e Wilson Witzel (PSC) discutiram, entre diversos outros temas, o equilíbrio das contas públicas, diante da crise fiscal do estado. Parceria inédita entre a Firjan e o Grupo Bandeirantes, o evento foi parte de série que irá incluir uma sabatina com o eleito e que no primeiro turno contou com rodada entre candidatos a vice-governador. 

Mediado pelo diretor de jornalismo do Grupo Band no Rio, Rodolfo Schneider, o evento foi transmitido ao vivo pela TV Band, Rádio Band News FM e suas redes sociais. No Twitter, o debate ficou nos trending topics do Rio de Janeiro, com a hashtag #debatebandfirjan. No Facebook, a live foi encerrada com mais de 70 mil visualizações únicas e alcance de cerca de 190 mil pessoas.

Um dos assuntos discutidos foi a disparidade entre o destino que as verbas públicas do estado vêm apresentando e o que a população deseja. Como apontou o cruzamento de dois estudos recém-lançados pela Firjan (Diagnóstico do Estado do Rio e a Pesquisa Orçamento Firjan-Ibope junto à população do estado), os fluminenses querem mais aportes em Saúde e Educação, enquanto o governo gasta mais com custeio da máquina pública e Previdência.

Segundo Paes, o pagamento da folha e o gasto com a previdência estão altos porque a arrecadação está baixa. “O caminho também é sempre olhar as despesas, ver onde cortar. Não precisa aumentar impostos, mas aumentar a arrecadação”, disse Paes, ressaltando sua experiência na Prefeitura do Rio. Witzel também falou sobre aumento da receita: “Não adianta falar em cortes de despesas e aumento de impostos, é preciso aumentar a receita. Para isso, deve-se atrair investimentos, mudar o modelo econômico de concessões para atrair dinheiro".

 

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Auditório da Casa Firjan ficou lotado no primeiro debate do segundo turno das eleições 2018 | Foto: Paula Johas

 

Segurança

No campo da segurança, outra pesquisa da Firjan serviu de insumo para o debate: o custo da criminalidade para a indústria de transformação fluminense atingiu R$ 8 bilhões em 2017.

Witzel defendeu a implantação de um sistema de câmeras, principalmente nos acessos às cidades, como forma de inibir o roubo de cargas. Disse ainda que vai combater a lavagem de dinheiro, para rastrear receptadores. Sobre os grupos armados, afirmou que dará autorização para a polícia "abater" quem estiver portando fuzil. Paes afirmou que, se eleito, vai exigir contundência no combate ao crime, mas ao mesmo tempo investir em inteligência para evitar a morte de inocentes em operações policiais. Ele disse que contará com o apoio das Forças Armadas em algumas ações, como em territórios dominados.

Incentivos fiscais

Questionados a respeito de benefícios fiscais, Paes disse entender que os incentivos são uma política de desenvolvimento, desde que empregos sejam gerados e não haja privilégios e casos de corrupção. Witzel concordou que os incentivos fiscais são fundamentais para atrair empresas para o Rio de Janeiro e que é preciso fazer parcerias para trazer os investimentos. 

Para o candidato do DEM, é preciso criar um grupo de trabalho sobre o assunto. “Assim, poderemos avaliar os impactos de cada caso: se irão trazer mais riqueza, mais empregos. A maioria traz. É preciso consertar este instituto, não acabar com ele”, afirmou Paes. O candidato do PSC também garantiu que dará atenção ao tema. “É uma política fundamental, que poderá ajudar a economia. Inclusive o setor de construção civil, que precisa ser retomado”, enfatizou.  

 

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Paes e Witzel concordaram que os benefícios fiscais são importantes para o desenvolvimento do Rio  | Foto: Paula Johas

 

Ambos concordaram em pontos como: melhorar a segurança pública para incrementar o turismo; investir nas universidades estaduais e acabar com a vistoria anual do Detran.

Os candidatos responderam a perguntas de Carlos Gross e Sérgio Duarte, vice-presidentes da Firjan, e também de Jonathas Goulart, coordenador de estudos econômicos da federação. Também fizeram perguntas jornalistas do Grupo Band e o público, que participou pelas redes sociais.

 

 
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