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Sindicatos debatem sustentabilidade financeira

Segundo João Paulo Alcântara, o workshop teve como objetivo discutir caminhos para o fortalecimento dos sindicatos

Segundo João Paulo Alcântara, o workshop teve como objetivo discutir caminhos para o fortalecimento dos sindicatosFoto: Vinícius Magalhães

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Publicado em 04/05/2018 16:58  -  Atualizado em  04/05/2018 17:09

O primeiro Workshop de Associativismo de 2018, realizado pelo Sistema FIRJAN, trouxe experiências de sindicatos fluminenses que atuam para assegurar sua sustentabilidade financeira. De acordo com os palestrantes, o fim da contribuição obrigatória, aprovado com a reforma trabalhista, tornou imprescindível que os sindicatos mostrem valor aos seus associados.

A principal estratégia do Sindicato Nacional da Indústria de Águas Minerais (Sindinam) para atração de receitas passa pela realização de um congresso anual do setor. “Há 27 anos nossa principal fonte de recursos é o Congresso Brasileiro de Águas Mineiras. Além disso, atuamos fortemente na defesa de interesse de nossos associados para que eles, voluntariamente, sintam que é positivo se associar ao Sindinam”, explicou Carlos Lancia, presidente da entidade.

Hoje, 65% da receita do Sindicato das Indústrias de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar do Estado do Rio de Janeiro (Sindratar) vêm de serviços oferecidos em capacitação profissional. “A contribuição sindical hoje representa menos de 10% da nossa receita. O restante conseguimos com feiras e eventos, onde os empresários percebem a importância de se associar”, informa.

Segundo Paulo Noel, presidente do Sindicato das Indústrias de Marcenaria, Móveis de Madeira, Serrarias, Carpintarias e Tanoarias de Petrópolis (Sindmarcenaria), a estratégia adotada pelo sindicato para que seus associados tenham percepção de valor é uma atuação proativa. “Todas as nossas convenções coletivas são fechadas dentro do limite da data base. Também temos forte atuação em programas de qualificação setorial, ajudando a desenvolver o setor”, pondera.

Luiz Césio Caetano, presidente do Sindicato da Indústria da Refinação e Moagem de Sal do Estado do Rio de Janeiro (Sindisal), também aposta em defesa de interesses e qualificação setorial. “Para isso, a parceria com o SENAI tem se mostrado essencial”, destaca.

Já Sérgio Ramalho, presidente do Sindicato da Indústria do Pescado do Estado do Rio de Janeiro (Siperj), afirma que o caminho para a sustentabilidade sindical passa por aumentar a consciência dos empresários quanto à importância do associativismo: “O individualismo não deve prevalecer”.

 

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O primeiro Workshop de Associativismo de 2018 trouxe experiências de sindicatos fluminenses que atuam para assegurar sua sustentabilidade financeira | Foto: Vinícius Magalhães

 

Associativismo

O workshop teve como objetivo discutir caminhos para o fortalecimento dos sindicatos, segundo João Paulo Alcântara, gerente Geral de Suporte Sindical e Empresarial da Federação: “A reforma trabalhista trouxe novos desafios. A troca de experiências de estratégias de fortalecimento sindical contribui para aumentar a sustentabilidade dos sindicatos”.

Os executivos sindicais também foram apresentados a conceitos e estratégias de marketing digital, bem como às melhores práticas para uso do marketing de conteúdo. A iniciativa demonstrou como otimizar o relacionamento dos sindicatos com associados e empresas da base por meio do bom uso dos canais de comunicação. 

O Workshop de Associativismo: Comunicação e Sustentabilidade aconteceu em 3 de maio.

 
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