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Federações de indústrias do Sudeste criam Fórum Eliezer Batista de Infraestrutura

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Publicado em 13/09/2018 10:19  -  Atualizado em  18/09/2018 17:40

Os presidentes das federações de indústrias do Sudeste (Rio, São Paulo, Minas e Espírito Santo) criaram, nesta quarta-feira (12/09), o Fórum Eliezer Batista de Infraestrutura, com o objetivo de sensibilizar a sociedade e os próximos governantes sobre a importância do tema para a competitividade e o desenvolvimento do país.

A iniciativa é um desdobramento da aliança em defesa do futuro da indústria nacional, formada em julho pelas quatro federações, durante o ENAI 2018, a partir de proposta de Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan.

O nome do Fórum é uma homenagem a Eliezer Batista, empresário falecido em junho passado, que dedicou a vida à questão da infraestrutura e da logística. Reunidos na Casa Firjan, em Botafogo, os líderes empresariais tomaram a iniciativa por entenderem que os investimentos em infraestrutura são a mola propulsora do crescimento socioeconômico. Eles citaram a necessidade de projetos que conectem os portos da região a ferrovias, a exemplo da Estrada de Ferro Rio-Vitória (EF-118), que foi inserida como prioritária pelo governo federal.  “Queremos pautar essa discussão com a sociedade: sobre como podemos ser mais eficientes e mais ouvidos pelo próximo presidente. O mundo não vai ficar esperando o Brasil. Ou o país se insere no dinamismo mundial ou será condenado à miséria”, ressaltou Eduardo Eugenio.

 

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Flávio Roscoe Nogueira, da Fiemg, e José Ricardo Roriz, presidente da Fiesp, participaram do encontro.

 

Segundo José Ricardo Roriz, presidente da Fiesp, os principais problemas a serem enfrentados são retomar tanto a capacidade de investimento das empresas como a de consumo dos brasileiros. Para isso, é necessário melhorar a infraestrutura do país. Léo Castro, da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), manifestou preocupação com a perda de oportunidades de crescimento. “Somos um país sem capacidade de investimento, e a infraestrutura é fundamental para a competitividade da indústria. Corremos o risco até de perder o potencial trazido pelo pré-sal”, destacou. Já Flávio Roscoe Nogueira, da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), acha que as eleições podem melhorar o cenário, caso o próximo governo encare esses problemas.


Os líderes empresariais pretendem se reunir mensalmente, agregando especialistas às próximas discussões.

Segurança pública e investimentos
Outro assunto que preocupa os executivos é a segurança pública. Estudo das federações, em parceria com a CNI, indica que a insegurança custou R$ 57,6 bilhões à indústria do Sudeste em 2017 – o equivalente a 9% do PIB do setor na região. Cerca de um terço desse montante corresponde ao prejuízo direto com o crime (R$ 19,8 bilhões), outro terço se refere aos gastos com seguros (R$ 19,2 bilhões) e o restante às contratações de serviços de segurança privada (R$ 18,5 bilhões). O roubo ou furto de cargas foi o crime mais comum na região, atingindo quase a metade (47,8%) das empresas. Além disso, seis em cada 10 empresas declararam que o problema afeta suas decisões de investimento. No estado do Rio, a insegurança custou R$ 8 bilhões à indústria, o equivalente a 6,4% do PIB.



 

 
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