<img height="1" width="1" style="display:none;" alt="" src="https://px.ads.linkedin.com/collect/?pid=4124220&amp;fmt=gif">
Portal Sistema Firjan
menu

Notícias

Competitividade

Especialistas debatem desafios do compliance

Carlos Fernando Gross, vice-presidente da Firjan, destacou que ter programa de compliance é fator competitivo para companhias

Carlos Fernando Gross, vice-presidente da Firjan, destacou que ter programa de compliance é fator competitivo para companhiasFoto: Paula Johas

Tempo médio de leitura: ...calculando.

Publicado em 13/08/2018 09:22  -  Atualizado em  16/08/2018 09:47

Para marcar um ano do lançamento de seu Programa de Integridade, a Firjan organizou debates com profissionais renomados do setor de compliance. O termo se refere a medidas internas das empresas para assegurar o cumprimento à risca de todas as regras dos órgãos de regulamentação. O evento “Novos Desafios do Compliance no Século XXI” (9 e 10/08) trouxe reflexões sobre as relações público-privadas, os novos desafios de implementação dessas políticas e os efeitos práticos das regulamentações existentes.

Para Jonny Frank, representante da StoneTurn, empresa especialista em contabilidade forense e compliance corporativo, um bom programa consiste em ter um minucioso diagnóstico da empresa, remediar rapidamente os incidentes e estar em constante monitoramento e aperfeiçoamento das estratégias. “Desse modo, a companhia mitiga os riscos e maximiza os benefícios”, disse.

Segundo Gisela Gadelha, gerente-geral Jurídica da Firjan, muitos empresários ainda têm a percepção de que um programa de compliance só é necessário para grandes empresas. Ela explicou que isso não é verdade: “um programa de conformidade abrange toda a cadeia de fornecedores. Quem não investir nisso, perde competitividade. Precisamos mudar essa cultura”.

Por sua vez, Carla Arêde, representante da Controladoria-Geral da União (CGU), diferenciou programa de compliance do de integridade: “Podemos dizer que o programa de integridade é a evolução do compliance, pois ele tem como objetivo instituir e manter padrão comportamental na cultura da empresa. Já o primeiro trabalha para apenas assegurar adesão às normas de colaboradores, fornecedores e prestadores de serviços”. 

Marcelo Zenkner, promotor de Justiça do Ministério Público do estado do Espírito Santo, detalhou a evolução das iniciativas internacionais e nacionais relativas ao compliance. No Brasil, destaca-se a Lei Anticorrupção (nº 12.846/2013), que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira. Na esfera pública, a maior referência é a Lei das Estatais (nº 13.303/2016).

“Tivemos muitos avanços nos últimos anos, mas o caminho é bem longo. Muitos estados ainda não regulamentaram a Lei Anticorrupção”, afirmou Zenkner. Quanto ao Rio de Janeiro, ele destacou que a regulamentação foi feita este ano e que o estado foi pioneiro em aprovar lei (nº 7.753/2017) que impõe aos órgãos públicos estatais contratarem apenas empresas que tenham instituído programa de conformidade.

Programa de Integridade
O Programa de Integridade da Firjan tem como principal finalidade consolidar, proporcionar e incentivar o compartilhamento de valores que levam às condutas éticas, íntegras e transparentes em todas as ações e relações institucionais. Para isso, é estimulada a participação ativa de colaboradores, estudantes, clientes, fornecedores e parceiros.

“Investimos nesse compromisso por entender que um programa de conformidade nas empresas é essencial para o desenvolvimento sustentável de nosso estado. Hoje, ter um programa de compliance ou integridade já é fator competitivo para as companhias”, destacou Carlos Fernando Gross, vice-presidente da federação.

Fale com o Comitê Executivo de Integridade da Firjan pelo e-mail integridade@firjan.com.br.

Saiba mais sobre o Programa de Integridade da Firjan
 

 
Para Empresas
Competitividade Empresarial Educação Qualidade de Vida