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Candidato Henrique Meirelles defende equilíbrio fiscal para gerar crescimento

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Publicado em 03/10/2018 17:58  -  Atualizado em  03/10/2018 18:04

O candidato à Presidência da República pelo MDB, Henrique Meirelles, defendeu a criação de uma agenda de crescimento econômico para gerar emprego e renda, o que, segundo ele, vai requerer equilíbrio fiscal e confiança dos investidores no país. Meirelles falou sobre seus planos nesta quarta-feira (03/10), na sede da Firjan.

O encontro foi mais um da série que a federação vem promovendo com candidatos a presidente e a governador do Rio. Confira aqui como foram os eventos anteriores.

Para reduzir as despesas da União, Meirelles destacou, especialmente, a necessidade da reforma previdenciária. Nos primeiros cem dias de um eventual governo, o candidato anunciou que priorizaria as reformas e ainda a retomada de obras públicas hoje paralisadas.
“Com as reformas, o governo terá condições de investir, mas também temos condições de atrair fluxo de capital privado. Tem muito recurso disponível no mundo hoje”, ressaltou, ao defender privatizações e citar a importância de avanços em infraestrutura e logística.

O candidato, que é ex-presidente do Banco Central, informou que sua reforma tributária teria início com a redução da burocracia imposta aos contribuintes. “A burocracia custa 2.800 horas por ano às empresas, enquanto a média internacional é de 200 horas”, ressaltou.

Após dar racionalidade ao sistema, ele pretende colocar em discussão a redução dos impostos, o combate a distorções na distribuição dos tributos arrecadados entre a União, estados e municípios e a revisão dos setores mais penalizados atualmente. Nesse aspecto, ele reconheceu a cobrança excessiva incidente sobre a indústria de transformação e disse ser necessário combater a informalidade para ampliar a base de contribuintes.

Sobre a área de petróleo e gás, afirmou ser favorável a maior abertura do mercado, para desconcentrar o setor. Já na área da educação, Meirelles pretende investir no ensino técnico profissionalizante, tendo como parceiras as federações de indústrias, como a Firjan, que são vistas por ele como exemplo de padrão de excelência.

Investimentos da União em segurança pública
Para a segurança pública, disse que, se eleito, criará o Sistema Nacional de Informações, reunindo dados das polícias federais e estaduais, de modo a evitar a migração do crime. Os recursos, acrescentou, virão do crescimento econômico. “Violência se combate com inteligência. No fundo, tudo começa na economia. Um Estado quebrado não resolve problema de ninguém”, frisou.

A União ainda aportaria verba para incentivar concursos estaduais na área, formação de policiais, aquisição de equipamentos e melhorias da infraestrutura do setor. Com relação à intervenção federal, disse que respeitará a decisão do governador eleito, que é quem deve se manifestar a favor ou contra a medida, segundo ele.

 
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